segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Christmas... or not!


“Look, Charlie, let’s face it. We all know that Christmas is a big commercial racket. It’s run by a big eastern syndicate, you know.”

Retirado de: http://thisisnthappiness.com/post/38284650839/look-charlie-lets-face-it-we-all-know-that 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Associação Animalife

«A Animalife é uma Associação de Sensibilização e Apoio aos Animais de Companhia, que foi criada com o objetivo de promover, fomentar e desenvolver iniciativas que sensibilizem para a problemática do abandono, nomeadamente, impulsionando e apoiando outras Associações na organização de eventos ou outras iniciativas orientadas para a melhoria da qualidade de vida dos animais que vivem na rua e nos albergues das Associações de Protecção Animal.»

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

domingo, 9 de setembro de 2012

Filosofia - Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior Público de 2012 (1ª fase)


Filosofia na Universidade da Beira Interior (regime pós laboral): Em 20 vagas foram preenchidas 1 – o/a último/a com uma média de 114,0.
Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra: Em 30 vagas foram preenchidas 7 – o/a último/a com uma média de 107,0.
Filosofia na Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora (regime pós laboral): Em 20 vagas foram preenchidas 0.
Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa: Em 45 vagas foram preenchidas 24 – o/a último/a com uma média de 111,5.
Filosofia na Faculdade de Ciências Socias e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: Em 30 vagas foram preenchidas 29 – o/a último/a com uma média de 108,0.
Filosofia na Universidade do Minho: Em 30 vagas foram preenchidas 13 – o/a último/a com uma média de 105,0.
Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Em 60 vagas foram preenchidas 61 – o/a último/a com média de 116,6.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

«presunção e água benta, cada qual toma a que quer»

A ousadia do Sr. P. Coelho (o "da" literatura), aqui :


«Paulo Coelho a déclaré au journal brésilien «Folha de S. Paulo» qu’«Ulysse» fait partie de ces livres «qui ont fait beaucoup de mal à la littérature». Selon lui le statut de plus grand roman du XXe siècle dont jouit le roman de Joyce est largement usurpé.»
(...)
«Par ailleurs, il estime que le livre de Joyce est un simple exercice de style et que si on enlève la forme, «il ne reste plus rien».»
(...)
«Pour Coelho c’est donc l’histoire qui prime avant toute autre chose. Il explique ainsi son propre succès et ajoute qu’il est un «écrivain moderne »: «Je suis moderne, parce que je fais passer les choses difficiles comme faciles, et ainsi je suis en mesure de communiquer avec le monde entier».»

domingo, 22 de julho de 2012

«The Cambridge Declaration on Consciousness»


Remetendo para um rol de outras questões e problemas que, a título pessoal, me levam sempre a observar criticamente tais acepções, não deixa, contudo, de ser interessante ler as 2 breves páginas desta declaração:

"The absence of a neocortex does not appear to preclude an organism from
experiencing affective states. Convergent evidence indicates that non-human animals have the
neuroanatomical, neurochemical, and neurophysiological substrates of conscious states along with
the capacity to exhibit intentional behaviors. Consequently, the weight of evidence indicates that
humans are not unique in possessing the neurological substrates that generate consciousness. Nonhuman
animals, including all mammals and birds, and many other creatures, including octopuses, also
possess these neurological substrates."



quinta-feira, 19 de julho de 2012

VII Encontro Luso-Brasileiro de Bioética


A minha irritação resume-se em "cinco" linhas: levantei-me mais cedo do que o normal; cruzei três linhas de metro e às nove horas e quinze minutos desta manhã consegui ouvir uma "considerada" voz da "bioética" portuguesa a evocar o saudosismo pervertido de uma "bioética" dos universais éticos. A excelentíssima eurodeputada (PSD) Maria do Céu Patrão Neves anseia por uma resolução objetiva que passe pela justificação da ação padronizada… E assim vai Portugal, com eurodeputad@s (e outr@s) que se tornaram nas referências da "bioética" (deste portugalinho) embebida em pressupostos político-religiosos!

Ide para o raio que vos parta a tod@s!

sábado, 14 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Base de dados ADN


"Apenas uma palavra" sobre as conversas paralelas a propósito da base de dados de ADN instituída pela Lei 5/2008 e instalada no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) em Coimbra…  


Será que ninguém se pergunta porque é que o raio da base de dados (que não é um biobanco) tem pouco mais de quatro centenas de perfis de ADN inseridos e, em 2011, o Conselho da União Europeia aceitou que Portugal possa partilhar a sua base de dados com outros países para acelerar o processo de cooperação internacional? (Será uma anedota?)
Também sabemos que, em 2012, existem na "nossa" Polícia Judiciária mais de 2162 amostras de identidade's incógnita's recolhidas em cenas de crime não resolvidas, mas "a verdade" é que o banco de dados de perfis ADN não foi usado mais do que umas oito vezes em quatro anos para investigação criminal. Supostamente, é também "verdade", face à Lei 5/2008, que tod@s @s condenad@s com penas superiores a três anos têm de ter o seu perfil ADN inserido (a sobreposição de "princípios" constitucionais abafa-se). Ora, dado que o cenário não se verifica e o próprio Presidente do Conselho de Fiscalização da Base de Dados parece colocar em questão a legitimidade constitucional do "equipamento", será que um despacho do Procurador-Geral da Republica, ou até mesmo um parecer que indique as possíveis implicações do uso negativo da informação, poderá inverter o quadro atual? E porque é que o Professor Duarte Nuno não aparece para dar uma palavrinha sobre os SIS? 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Protesto de bolseiros - 5 Julho de 2012


Acção de protesto de bolseiros - 5 Julho de 2012
Por situações como


A Direcção da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) convoca para o dia 5 de Julho, quinta-feira, uma acção de protesto dos bolseiros de investigação. Trata-se de uma concentração, em frente ao Ministério da Educação e Ciência, na estrada das Laranjeiras, em Lisboa, pelas 15h.
Dando continuidade a acções já desenvolvidas por núcleos locais de bolseiros, com esta acção apelamos aos bolseiros que compareçam e façam ouvir a sua voz. A ABIC dinamizará uma tribuna pública onde recolheremos testemunhos directos dos bolseiros para entregarmos à tutela, dando também assim uma resposta forte ao pedido de exemplos concretos de problemas e abusos do Estatuto do Bolseiro de Investigação, que a Secretária de Estado da Ciência fez na última reunião com a ABIC.
Os bolseiros de investigação têm vindo a sofrer, em particular nos últimos meses, severos ataques às suas condições de trabalho e de vida. Não podemos aceitar os atrasos sem precedentes no início, na renovação ou nos pagamentos das bolsas com consequências gravíssimas e imorais na vida dos bolseiros e suas famílias. Não são aceitáveis também os atrasos nos reembolsos do Seguro Social Voluntário (SSV), que levam a que muitos bolseiros suspendam as suas contribuições para o SSV, pondo em causa a sua proteção social mínima. É urgente lembrar a incomportável perda de poder de compra de quem não vê as bolsas atualizadas desde 2002. É urgente denunciar que, apesar dos elevados níveis de qualificação, da sua importância e peso no Sistema Científico e Tecnológico Nacional, o Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI) continua a impor condições de extrema precariedade. Vamos exigir mais respeito por quem tanto contribui para o desenvolvimento e reconhecimento de Portugal. Vamos exigir a alteração do EBI no sentido de valorizar e dignificar o nosso trabalho.
Fim dos atrasos nos pagamentos das bolsas e da Segurança Social.
Contratos de trabalho e melhores condições para quem trabalha em Ciência.
Participa e traz um amigo.
Informações pelo mail da ABIC ou por:
André Janeco (Lisboa e Sul): 966354511
Ana Pina Rodrigues (Coimbra e Centro/Norte): 962229367



sábado, 23 de junho de 2012

Porque há dias que não controlo os meus "impulsos egoístas" - "Religião para ateus"


«Há, de facto, necessidades cruciais sempre presentes, que são a razão das religiões e para as quais a sociedade profana não mostrou capacidade de resposta eficaz: "a necessidade de viver harmoniosamente em comunidade, apesar dos nossos impulsos egoístas e violentos profundamente enraizados" e "a necessidade de enfrentar graus terríveis de sofrimento por causa da nossa vulnerabilidade perante o fracasso profissional, as dificuldades das nossas relações com as pessoas próximas, o desaparecimento dos seres queridos e a nossa própria decrepitude".»

[Ora, apesar de não ser particularmente entusiasta da maioria dos "métodos" destas áreas, permito-me relembrar que a "sociedade profana" tem, por exemplo, todo um campo de psicologia e psiquiatria que poderão ser úteis para quem 1) esteja diante da "necessidade de enfrentar graus terríveis de sofrimento" e 2) não tenha particular vontade de se "ajoelhar diante da estátua de um carpinteiro"]

«Ora, aí está, por exemplo, a Missa, lugar de encontro de conhecidos e desconhecidos: aí está "a possibilidade rara de saudar um desconhecido sem correr o risco de ser julgado importuno ou louco"»

[Se saudar um desconhecido ou, permito-me acrescentar, uma desconhecida, num qualquer Festival de Verão ou Acampamento (dos mais diversos estilos), dúvido que seja julgado como importuno ou louco.]

«John Stuart Mill disse que "a finalidade das universidades não é tanto formar magistrados, médicos e engenheiros competentes como formar seres humanos capazes e cultos." [...] De facto, a universidade moderna parece quase não se preocupar com inculcar nos seus estudantes "aptidões emocionais ou éticas e, ainda menos, ensiná-los a amar os seus semelhantes e a deixar o mundo mais feliz do que o encontraram." A razão disso está, segundo Botton, no declínio do ensino das Escrituras: instalou-se a esperança de que "a cultura poderia ser não menos eficaz do que a religião na sua aptidão para guiar, humanizar e consolar."»

[Neste caso, já nem entro por reduções ao absurdo e permito-me apenas parafrasear o paradigma implícito - o ensino universitário está em declínio em virtude do declínio do ensino das Escrituras!!! Se eu fosse crente diria: Ó MEU DEUS!!!]

Jacques Derrida by Marina Jijina

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Colóquio Internacional "Paul Celan: Da Ética do Silêncio à Poético do Encontro"

Apresentação:
     Assumindo-se como uma das vozes poéticas mais singulares do século XX, Paul Celan aceitou, na indigência da época, a responsabilidade do Canto. Indevelmente marcado pela experiência do inumano, Celan escreve a partir da memória dolorosa da Shoah, infirmando, assim, o veredicto de Adorno, para quem redigir um poema após Auschwitz seria um acto bárbaro. 
     De Mohn und Gedächtnis a Fadensonnen, passando por Von Schwelle zu Schwelle e por Atemwende, esta é uma poesia que se afirma às margens de si mesma no limiar do emudecimento e que, ainda assim, funda a possibilidade de dizer a esperança. Um dizer poético opaco e elíptico que, esculpido por penumbras, se revela avesso às pretensões da completude e que é adensado pelo uso criativo e radical, operado no seio da própria linguagem. Radicalizando a experiência da linguagem e empreendendo uma perpétua demanda do Outro, a obra celaniana não cessa de iluminar o pungente paradoxo que se plasma no imperativo ético de exprimir o indizível. 
     Tratando-se de uma produção poética que concitou a atenção de diversos pensadores (P. Lacoue-Labarthe, G. Agamben, J. Derrida, H. G. Gadamer, Emanuel Levinas, G. Steiner ou M. Blanchot) e inúmeras obras artísticas (por exemplo, a pintura de Anselm Kiefer ou a música de Michael Nyman), a obra de Celan participou, ainda, no debate filosófico da sua época (no diálogo que estabelece com a ontologia heideggeriana e a corrente dialógica de Buber, bem como com o pensamento da hospitalidade e do reconhecimento em Levinas), mergulhando igualmente as raízes do seu pensamento na tradição judaica a que nunca renunciou.
     Reunindo a presença de diversos especialistas nacionais e internacionais, o presente colóquio visa reflectir sobre a importância do testemunho poético e da vertente ética da obra de Paul Celan, compulsando noções como testemunho, representação, melancolia, trauma, memória e esquecimento.
(Ver aqui)

terça-feira, 12 de junho de 2012

Damn...


Damn your eyes
For takin' my breath away
Makin' me wanna stay
Damn your eyes
For getting my hopes up high
Makin' me fall in love again
Damn your eyes

sábado, 2 de junho de 2012

«Bang bang, she shot me down»

Bang
Bang

Passa palavra...





quarta-feira, 16 de maio de 2012

Organon da Estupidez (8)


À exceção de tudo quanto esta tentativa (falhada) de poster diz de si mesma, salientem-se os seguintes aspetos:
i) «Asas para pensar e sobrevoar a’s crise’s»: infelizmente não são as "asas" do Paul Klee, mas sim, as "asas" d@s intelectuais illuminati que se permitem sobre-voar "a’s crise’s" idealística's com objetivos profissionais desde o ensino superior ao mundo da diplomacia, da cultura, dasartes e da políticacom ii) «Uma Formação de Excelência Em Filosofia na FLUC» sem estrutura curricular, integrando apenas a elaboração de tese
  

sábado, 12 de maio de 2012

André Comte-Sponville - e o «erotismo» como «próprio do homem»

Eis como o meu sábado se vê "afligido" e, arriscaria, absolutamente "angustiado", por tanta "parvoíce"! Exemplos? 

 «Lorsque nous faisons l’amour - y compris, note Bataille, entre époux légitimes -, nous avons le sentiment de faire quelque chose qui n’est pas tout à fait «normal» ou «moral». Il n’y a pas de sexualité complètement innocente, et tant mieux ! Ainsi, bien que l’on ne puisse pas confondre ces deux notions, la sexualité relève-t-elle, effectivement, de l’érotisme. Il n’y a pas d’érotisme sans transgression. Mais il n’y a pas, non plus, de transgression sans interdit, sans règles ni lois. Et comme seule l’espèce humaine dispose d’interdits moraux et culturels, elle est aussi donc la seule à être capable d’érotisme.» Eu sublinho.

E ainda: 

 «Car les deux, tant le sexe que le soleil, bien qu’ils puissent certes nous tuer aussi parfois, sont à l’origine de toute vie. L’amour est un soleil. Mieux encore, le sexe est un soleil, surtout le sexe de la femme ! Tout homme qui regarde de près la vulve d’une femme se dit, à un moment ou l’autre, que cette vulve, par son pouvoir d’éblouissement et de fascination, par cet échauffement qu’il suscite en l’homme, est un soleil.» Eu sublinho.

A autoria? André Comte-Sponville! – que, não esqueçamos, é membro do Comité Consultatif National d'Éthique!!! e um nome consideravelmente badalado por entre as incursões filosóficas no «campo da ética» (outra expressão assustadora!). Ora, não querendo discorrer num tom excessivamente exaustivo em torno desta sua entrevista, permito-me apenas lançar este "pequeno" termo que, acredito, o caríssimo filósofo ou desconhece ou, com certeza, não recordou ao escrever este seu livro: 

 «CARNOFALOGOCENTRISMO» (e o eco da voz de Derrida…)

terça-feira, 8 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

uma teia (des)envolvida na impossível representação …


diante de um olhar que não vejo cheio de fios perdidos e de uma respiração que se desnudava a cada (des)centralização; (ela) estava fantasmagoricamente assustada perante a "desconhecida conhecida"… ̶  pensei: "é preciso despi-la", sabendo que nunca fica nua!

Nicolas Stael - The Study of  Nude
(pincéis "em cinza" que (res)guardam a sua memória*) 

sábado, 28 de abril de 2012

Marilyn Monroe The Last Sitting - (Bert Stern’s Favorite Photos Of an American Icon)



 "Then she said:
̶  Well, what about my scar?
̶  I didn’t know you had a scar, I said. What’s that from?
How strange! Liz Taylor had that scar on her throat, in Rome.
̶  I had gallbladder removed six weeks ago, she said. Will it show?
̶  If it does, we can always retouch it, I said, to reassure her, although I hadn’t retouched Liz Tayler scar. To me a photograph is most powerful when it’s least tampered with." 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Referência (in)contornável do surrealismo britânico



«It is unlike the other British publications in that it is in fact informative and rather extrovert, and perhaps also in that is traditional and international (relates to tradition and the organised international movement in a very explicit way). In fact it may be better described as a local facet of international surrealism rather than the organ of a local group, always with a considerable amount of space given to material from the Prague group, with that combined with materials from Madrid, Paris and Chicago seemingly outweighing self-produced material. Which is a bit of a pity, because it is typically the accounts of the ambitious games and experiments of the Leeds group which is the most interesting material in the journal. There is always a substantial international review section as well as some introductory material to Czech surrealism (never British), which both in part seem redundant for the initiated, but thereby also offer necessary distinctions and good news for an external audience (if there is one). Phosphor has a strict layout (no scattered phrases or marginal drawings) and most of the material is compartmentalised into (explicit or implicit) sections with similar space allotment in each issue. Usually there are also a few examples of very good poems and documentary photographs, and the steady flow of amazing drawings by Bill Howe, as well as some more lightweight articles and short-stories.».

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Hmm... Good point!

Disponível em: http://www.caglecartoons.com/viewimage.asp?ID={728A4657-00AC-473C-81EA-E8081CD17A9D}

sábado, 31 de março de 2012

«Couleur Champagne»

Mehdi-Georges LAHLOU (Disponível em: http://mehdi-georges-lahlou.e-monsite.com/)

Persistindo no "pensamento escrito", resistindo com a insistência…


Um grupo de cidadãos açorianos organizou-se para levar a cabo uma iniciativa pelo Fim dos Subsídios Públicos à Tauromaquia, através de uma petição que conta já com a subscrição de mais de 1000 pessoas. A petição pode ser lida e assinada em http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N22530

«Lembra, lembra, lembra, lembra»


There are times
When you wake up
And it all seems different
(…) the sky on the ground
And all that coldness
When your heart belongs elsewhere
Under the sun, on the top of the sand
And all around you is so wet
Everything is so wet
Everything is so wet
Under the sun, on the top of the sand
All you wanna hear is a bird call…

«smile»

terça-feira, 27 de março de 2012

«Les yeux ouverts»



Un dernier verre de sherry
De chéri mon amour, comme je m'ennuie
Tous les jours se ressemblent à présent
Tu me manques terriblement...

sábado, 17 de março de 2012

"Da" democracia

«Apesar das ameaças de Assunção Esteves, a primeira reacçãodos partidos da direita foi de confronto. Um dos líderes parlamentares dadireita terá mesmo afirmado que se o Parlamento aprovasse o requerimento daesquerda, a maioria parlamentar passaria a chumbar todos os agendamentos daoposição.»

quinta-feira, 15 de março de 2012

«Je suis seule avec toi»



«Je connais une phrase encore plus terrifiante, plus terriblement ambiguë que
«je suis seul(e)», et c’est, isolée de tout autre contexte déterminant, la phrase qui dirait à l’autre : «je suis seul(e) avec toi».
[…]
Cela peut être la plus belle déclaration d’amour ou le plus désespérant témoignage, la plus grave attestation ou protestation de détestation, l’étouffement, la suffocation même : tant qu’être seul, si du moins je pouvais être seul sans toi. Être seul(e) avec moi.»

DERRIDA, Jacques, «Première séance. Le 11 décembre 2002» in Séminaire la bête et le souverain, Galilée, Paris, 2010, p. 21.

Imagem: «Metamorfose de Narciso», Salvador Dalí

Nouvelle Vague are «In The Mood for Love»

terça-feira, 6 de março de 2012

«EU, ANTONIN ARTAUD*»


Há uma história do surrealismo e, com efeito, conheço-a muito bem, embora não seja aquilo que se pensa. ̶  Para toda a gente o surrealismo só é mais um ismo acrescentado a todos os ismos que apodrecem nos alfarrábios; e que põe a titubear nas aulas todos os organismos de homens de tenra idade, em condições de florir e morrer, com mais um ismo que os faz apodrecer no túmulo. ̶  [Classicismo], romantismo, simbolismo, futurismo, cubismo, qual é o morto que ainda se lembra dos vossos ismos, e o que fizeste de todos os vossos mortos?
   
*Artaud, A. (2007). «O Surrealismo e o Fim da Era Cristã». In, EU, ANTONIN ARTAUD (trad., apres. Fernandes, A.). Lisboa: Assírio & Alvim. ISBN 978-972-37-1228-8. p.61.

quinta-feira, 1 de março de 2012

«C'est si bon...»

«Artigo polémico afirma que recém-nascidos não são pessoas e podem ser mortos»

Os investigadores das universidades de Filosofia de Milão e de Melbourne argumentam no artigo 'After-birth abortion: Why should the baby live?' ('Aborto pós-parto: Porque deve o bebé viver?') que um feto e um recém-nascido são dois seres «moralmente equivalentes», na medida em que ambos estão num estádio em que apenas têm o potencial para se tornarem pessoas. Como nenhum dos dois possui consciência, as mesmas razões que justificam o aborto sustentam o infanticídio.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

«wow!»

"O nome da empresa surgiu da ligação que esta responsável mantém com a Alemanha e a com a cultura germânica. Dasein é uma corrente existencialista iniciada pelo filósofo alemão Martin Heidegger no século XIX e o fácil trocadilho com a palavra design foi aproveitado para dar origem a esta empresa."

Vamos reler só mais uma vez:

"[...]Dasein é uma corrente existencialista iniciada pelo filósofo alemão Martin Heidegger no século XIX [...]"

E foi exactamente desta breve passagem que surgiu o meu «WOW!».

A citação apresentada foi retirada do DN (mesmo que, há primeira vista, parecesse retirada de um daqueles livros de auto-ajuda que costumam (pre)encher a prateleira coladinha à "secção" de filosofia - organização esta maioritariamente disponível nas livrarias Bertrand! -)

Apenas dois (pequenos) reparos:
1) O facto de Heidegger ter nascido em 1889 não o coloca propriamente "no século XIX" e a "corrente" ficaria talvez melhor "enquadrada" (na minha humilde opinião) no século XX.

2)"Dasein é uma corrente existencialista"...
[Que hei-de eu dizer? O Dasein é uma corrente?!... E uma corrente existencialista?!... Pobre Heidegger que com o seu génio intempestivo deve estar a contorcer-se na campa!]
Dado que ainda estou "sem palavras", poderei apenas apelar a que - por favor, tenham mais cuidado ao recorrer a categorizações "típicas", ainda mais quando se trata de algo que virá a público!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

«Wouldn’t It Be Lovely»?

[poderia ser um filme de terror...]

"Tiro certeiro, mas não fatal. Estirado no chão, o veado mexe as pernas. Miguel Cortes pousa a carabina e grita para o matilheiro que está mais perto do animal: "Pega a faca e faz o remate. Ele está à tua direita, a uns 50 metros." O estrondo fica nos ouvidos e o cheiro a pólvora permanece no ar.
[...]
Andam 400 cães no terreno, agrupados em 16 matilhas.
[...]
Ao longe, veados e gamos fogem dos cães, aos saltos por entre a esteva.
[...]
Miguel aponta, coloca o dedo no gatilho, mas logo desiste. "Não é um troféu, é muito novo, deve ter uns três anos, se tanto." Os caçadores estão nesta montanha pelos troféus. Os melhores "são os mais velhos, com seis, sete anos." A idade vê-se pelo número de pontas nas hastes.
[...]
"Se o bicho não morrer, se ficar ferido, tenho de ir lá com esta faca para fazer o remate, bem no meio do coração." "Ficou ficou, mas ainda está vivo", responde o outro.
[...]
Cada caçador pode matar três animais: dois veados e um gamo ou dois gamos e um veado (os javalis não entram na contagem, podem ser abatidos sem limites).
[...]
Abater as fêmeas é proibido, essa é outra das regras. (...) "é uma forma de manter de garantir a continuidade das populações." A exceção é permitida só no fim da temporada, em finais de fevereiro, por altura do levantamento dos animais: "Todos os anos os contamos. Devemos ter entre 300 e 400 cabeças. Se tivermos muitas fêmeas, então sim, abatemos algumas."
[...]

Legenda de uma das imagens: "Depois de abatidos, os animais são levados para a casa da herdade, onde são expostos no chão, em fila, para serem desmembrados.

[...mas são apenas excertos das 4 páginas da «Grande Reportagem: Um desporto para elites», expostas no Diário de Notícias, pp. 4-7]

DO SENTIMENTO DE REVOLTA À LATÊNCIA INCRÉDULA, APENAS (ME) QUESTIONO - QUANDO ACABARÃO COM ESTE TIPO DE ATROCIDADES?!?