Eis como o meu sábado se vê "afligido" e, arriscaria, absolutamente "angustiado", por tanta "parvoíce"! Exemplos?
«Lorsque nous faisons l’amour - y compris, note Bataille, entre époux légitimes -, nous avons le sentiment de faire quelque chose qui n’est pas tout à fait «normal» ou «moral». Il n’y a pas de sexualité complètement innocente, et tant mieux ! Ainsi, bien que l’on ne puisse pas confondre ces deux notions, la sexualité relève-t-elle, effectivement, de l’érotisme. Il n’y a pas d’érotisme sans transgression. Mais il n’y a pas, non plus, de transgression sans interdit, sans règles ni lois. Et comme seule l’espèce humaine dispose d’interdits moraux et culturels, elle est aussi donc la seule à être capable d’érotisme.» Eu sublinho.
E ainda:
«Car les deux, tant le sexe que le soleil, bien qu’ils puissent certes nous tuer aussi parfois, sont à l’origine de toute vie. L’amour est un soleil. Mieux encore, le sexe est un soleil, surtout le sexe de la femme ! Tout homme qui regarde de près la vulve d’une femme se dit, à un moment ou l’autre, que cette vulve, par son pouvoir d’éblouissement et de fascination, par cet échauffement qu’il suscite en l’homme, est un soleil.» Eu sublinho.
A autoria? André Comte-Sponville! – que, não esqueçamos, é membro do Comité Consultatif National d'Éthique!!! e um nome consideravelmente badalado por entre as incursões filosóficas no «campo da ética» (outra expressão assustadora!). Ora, não querendo discorrer num tom excessivamente exaustivo em torno desta sua entrevista, permito-me apenas lançar este "pequeno" termo que, acredito, o caríssimo filósofo ou desconhece ou, com certeza, não recordou ao escrever este seu livro:
«CARNOFALOGOCENTRISMO» (e o eco da voz de Derrida…)
Permites-te lançar um pequeno termo?! Só um?!
ResponderEliminarIsto é absolutamente miserável – e não coloco aspas. Não coloco aspas, na medida em que se trata de uma personagem badalada no «campo da ética» (o que é isso?!)… Um dito materialista?! REALLY?! Estaria morta por fazer uma "redução ao absurdo" em torno desta entrevista mas, na verdade, isto é tão pobre que nem vontade tenho de argumentar. Gostava, apenas e somente, de apelar à coerência intelectual e pedir "à cambada de nacionalistas franceses" que atentem à gravidade (sublinho) de terem uma personagem altamente repugnante no seu Comité Consultivo Nacional de Ética (@s "asnos" portugueses não lhe ficam atrás). Em relação aos argumentos que indiciam que "a espécie humana" é a única capaz de criar leis para uma sociedade de estado, de modo a afirmar a soberania da palavra – é algo tão repressor e convencional que me pergunto se a maioria "d@s intelectuais é destituída de massa encefálica"?! E como sinto uma certa repugnância pelo modo como expressa "o olhar objectivante (do homem) para a vulva de uma mulher", enquanto "sol", deixa-me ironizar: como se denomina o momento em que duas mulheres olham para a "vulva" uma da outra? "o sexo deixa de ser um sol?" (pobre enunciação a minha – estou com um certo asco). (Já agora: onde estão @s ativistas "dos direitos humanos"?! Nas vénias ao teórico de renome?! Permite-me o sarcasmo, a arrogância e a falácia: "As pessoas são burras não são?").
(Um beijo*)
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EliminarMassano,
ResponderEliminarDesculpe não entendo a analogia (diria até despropositada). Sei que não partilha de um pensamento criacionista, mas acaba por cair, muitas das vezes, num androcentrismo que lhe é “muito próprio”…
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ResponderEliminarDesculpe mas, mais uma vez, não sigo o seu pensamento. Se quiser passar ao debate “teórico-académico” (também “não me está a apetecer”) não me parece que se considere “ético” partir de uma apologia da palavra. Num segundo momento, lamento profundamente o seu movimento de “relativização de conteúdo” a uma “imagem poética”, evitando assim, pensar nas consequências práticas que advêm de propositadas enunciações… O que me leva a “crer” que no seu pensamento: i) ao ler o Sponville atribui “um papel especulativo” e/ou poético à “enunciação filosófica” e, ii) na medida em atribui “à” filosofia um tom especulativo e/ou poético - pode cair num gesto de relativismo... (também vai cair no niilismo?!). Quanto a “diferentes formas de amar”; “significado de poesia” e relativa variação em “função de muitas variáveis” - creio que não estamos no âmbito "da epidemiologia" para quantificar variáveis. Mas ainda bem que os “estudos de variação de funções de variáveis” nos indicam os níveis das diferenças (sublinho)! E vou-me poupar à continuidade de resposta…
ResponderEliminarBom, considero não ser possível fazer-me entender ou, então, sou eu que não compreendo. "Opto" pela última e, consequentemente, apago os meus comentários, já que não consigo apagar a minha forma de ser e de pensar!
EliminarBem, em momento algum a sua opinião fora censurada – apenas “contestada” (“concordamos em discordar”). Do mesmo modo que comentou – poderá, pois, apagar os seus comentários - mas será sempre bem- vindo a este “espaço” de “debate”…
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