sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Para lá de um "primeiro poema"
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
(Ainda) Sentada – Vidrada: "Vi-te" morrer
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Panorâmica Natalícia
É oficial, quando Deus espalhou o espírito natalício, eu não estava presente!
[Ainda bem! Risos]
sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Porque o fundamentalismo também mata…
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Psyche Entering Cupid's Garden
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Portugal na «Douta Ignorância»
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Sentada
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
«J’ai besoin de souffrir de vos griffes afin de survivre aux blessures du poème»*
domingo, 27 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
«...»
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
«Mais de 80 maçons em cargos influentes»
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Organon da Estupidez (7)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
(ar)ruína(me)
sábado, 5 de novembro de 2011
«Au-delà» da «Sociedade Estado»: o «Estado de Excepção Praxístico»
terça-feira, 1 de novembro de 2011
«European Union Court Bans Stem Cell Patents if Embryo Destroyed»
Back to 80's
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Por falar em «mater»...
«Reino Unido: Igualdade de mulheres e homens na sucessão»
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Paradoxo do "tempo" em "graus"
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
«L'inconscient qui s'embrume, poésie nocturne, ôde à la lune»
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Organon «da» Estupidez (6)
Esta será uma das incongruências que sempre me "fascinou", talvez por ser um daqueles casos em que o absurdo é tão notório – tão notório! – que as palavras nem sabem como dizê-lo de outro modo! Mas face às recentes notícias, não resisti a só mais uma "demonstração". Note-se:
Artigo 43.º
(Liberdade de aprender e ensinar)
1. É garantida a liberdade de aprender e ensinar.
2. O Estado não pode programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas.
3. O ensino público não será confessional.
4. É garantido o direito de criação de escolas particulares e cooperativas.
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Portugal/SistemaPolitico/Constituicao/Pages/constituicao_p03.aspx (negrito não original)
NO ENTANTO!
Interrupções lectivas para os ensinos básico e secundário
Interrupções | Datas |
1.º | De 19 de Dezembro de 2011 a 2 de Janeiro de 2012, inclusive (Natal) |
2.º | De 20 a 22 de Fevereiro de 2012, inclusive (Carnaval) |
3.º | De 26 de Março de 2012 a 9 de Abril de 2012, inclusive (Páscoa) |
http://www.min-edu.pt/index.php?s=white&pid=801 (modificado)
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Da(s) Máxima(s)
domingo, 9 de outubro de 2011
Irresponsabilidade(s)
No seguimento da leitura do comentário da Nyx, e porque uma ausência de Internet nestes últimos dias acabou por ausentar igualmente a leitura de alguns artigos de opinião, resolvi perder algum tempo nos arquivos do DN procurando o que o Sr. Anselmo havia dito no entretanto. Um destes artigos suscitou-me uma paragem quase automática e, no mesmo lance, uma irritação profunda diante de tamanha irresponsabilidade! O título era “Ser humano: pessoa”.
Endereçar-me-ei, então, ao Sr. Anselmo, na esperança de que algum dia venha a ler-me. Aliás, endereçar-me-ei, antes de qualquer outro “epíteto” – antes de padre, comentador, teólogo ou o que seja - endereçar-me-ei ao Sr. Anselmo Borges enquanto docente, enquanto professor de Filosofia (enquanto aquele que professa…), e escolho este modo específico de lhe falar pois falar-lhe-ei, aqui, de responsabilidade, de uma hiper-responsabilidade, de uma responsabilidade ab-soluta que, como (suposto) leitor de Lévinas, ele reconhecerá nestes itálicos. E dir-lhe-ei, então:
i) Quem escreve deverá (ou melhor, tem de) atentar onde escreve, como escreve e para quem escreve – sempre! E o Sr. Anselmo saberá, certamente, que escreve um artigo que será publicado num jornal nacional, que escreve um artigo de opinião e que a grande maioria dos seus leitores e das suas leitoras não serão “formados(as)” em Filosofia e, mesmo que o sejam, não terão ainda dedicado, talvez, o tempo e a paciência imprescindíveis à leitura da obra imensa de Lévinas. Reitero o que digo com palavras que foram as do Sr. Anselmo há algum tempo - «A liberdade dos media acarreta o dever especial de uma informação precisa e verdadeira.» (artigo de 12 de Fevereiro de 2011, sublinhado meu);
ii) Quem escreve, e quem escreve aqui é, antes de mais, um académico, um docente, saberá que deve sempre justificar as suas palavras, deve sempre referir de onde vêm as suas leituras e, acima de tudo, saberá que deve ter a honestidade de assumir, se esse for o caso, que o que diz é uma leitura sua, uma interpretação sua, ao invés de dar a ler como se o que diz estivesse efectivamente na obra em questão.
Neste sentido, citá-lo-ei, então, e citá-lo-ei (porque citar é, antes de mais, dar a palavra ao Outro, de certo modo devolver-lhe a palavra que «desde sempre» foi, primeiramente, dele) não uma mas duas vezes:
A 13 de Março de 2010, o Sr. Anselmo afirma peremptoriamente: «Descartes acentuou o primado da subjectividade, do eu, contrapondo-lhe Levinas, em antítese, o primado da alteridade, do tu. Mas, afinal, se não se pode prescindir da alteridade, caindo no perigo do solipsismo, também é necessário evitar a tentação daquela afirmação do outro que parece prescindir do eu, caindo numa espécie de alterismo.»*
E mais de um ano depois afirma, a 10 de Setembro de 2011: «Frente a Descartes, que afirmou o eu, com o perigo do solipsismo, Levinas deu o primado ao outro, numa espécie de alterismo. Ora, é preciso afirmar simultaneamente o eu e o outro, no que poderíamos chamar o "círculo ontológico interpessoal": a pessoa é e descobre-se nas relações, mas não se dissolve nelas. Depois, não é no encontro com o outro que se pode tocar a fímbria do Eterno e fazer a experiência do Outro Transcendente enquanto Outro de todos os outros?» **
Pois bem, a mim, assusta-me como é possível, mais de um ano depois, que o Sr. aqui em questão continue a afirmar a mesma coisa de modo tão leve, tão ligeiro, como se possuísse uma verdade certa e indubitável! E note-se:
i) Lévinas, ao contrário do que aí é dado a ler, demarcou-se absolutamente de qualquer primado do «tu», demarcando-se igualmente, de modo bem claro para quem o quiser ler (para quem tiver ouvidos para o escutar) de Martin Büber. Deixarei aqui a referência de um dos muitos livros em que Lévinas apresenta essa mesma demarcação (para quem tiver a curiosidade de o ler e, no mesmo lance, deixo a referência ao Sr. Anselmo que, pelos vistos não terá lido ou não terá lido devidamente) - «autre que le prochain, mais aussi un autre prochain, mais aussi un prochain de l’Autre» (Lévinas, E., Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, Paris, Kluwer Academic, 1990, p. 245)
ii) De igual modo, a expressão «numa espécie de alterismo» é totalmente absurda, pois não é de «alterismo» que Lévinas nos fala, não é qualquer «alterismo» que ele nos dá a ler mas, diferentemente, é em torno da Alteridade que os seus escritos se desenvolvem. E não, não é «no encontro com o outro que se pode tocar a fímbria do Eterno» Sr. Anselmo, tal como é absolutamente irresponsável da sua parte (repito-o, sim), lançar uma questão que deixa, no modo da hesitação, uma suposta “equivalência” entre o encontro com o Outro e o Eterno. O Outro ab-soluto que Lévinas nos dá a ler, tal como um outro tempo de que ele nos fala no modo de um “absurdo ontológico” (Autrement qu’être…) «é», se alguma “definição” pudermos dar, o limite de toda a ontologia, metafísica, filosofia, direito, política e da própria religião! O tempo não ocorre mais, em Lévinas, no modo desse “Eterno” marcadamente cristão que insinua na sua questão! Eu cito - «O sujeito como refém não tem começo, está aquém de qualquer presente. (…) Ele é reenvio a um passado que nunca foi presente, a um passado imemorial, que é o da afecção pré-original por outrem» (LÉVINAS, E., Deus, a Morte e o Tempo, Almedina, Coimbra, 2003, p. 177) É preciso ler responsavelmente!!!
E deixarei, para terminar, apenas mais uma citação – na esperança de que a minha responsabilidade para como o pensamento de Lévinas, uma responsabilidade desde sempre e para sempre já condenada a uma certa infidelidade seja, contudo, o mais fiel que possa… - «O sujeito, o famoso sujeito repousando em si, é desarmado por outrem, por uma exigência ou por uma acusação sem palavras, e à qual não posso responder com palavras, mas de que não posso recusar a responsabilidade.» (Lévinas, E., ibidem, p. 197)
*http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1518027&seccao=Anselmo%20Borges&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1 (sublinhado meu)
**http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1986264&seccao=Anselmo%20Borges&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco&page=-1 (sublinhado meu)
sábado, 8 de outubro de 2011
Da Alemanha
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
(1) Apogeu da FDUC
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Arcano
sábado, 1 de outubro de 2011
«Quando o escutarão?»
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
De momento a memento, tracejando a lápis um risco de tinta...
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
(...)
Moro numa casa invisível onde ecoa um deserto in-finito.
Os teus braços, as minhas paredes. O teu rosto, o meu tecto. O teu corpo, o meu chão.
És a morada onde me demoro, sem demorar.
O tempo morre no teu silêncio.
Sinto a vertigem, o fascínio do abismo.
(...)