sexta-feira, 16 de setembro de 2011

(...)

Moro numa casa invisível onde ecoa um deserto in-finito.

Os teus braços, as minhas paredes. O teu rosto, o meu tecto. O teu corpo, o meu chão.

És a morada onde me demoro, sem demorar.

O tempo morre no teu silêncio.

Sinto a vertigem, o fascínio do abismo.

(...)

1 comentário:

  1. muito obrigado pela visita e pelo link que me deixou... grande abraço.

    miguel.

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