sábado, 30 de julho de 2011

Bolseir@s (im)possíveis da FCT: Fundação Compulsivo Tradicional (3)

Sumário (para um painel verosímil): ‘Que tipo de técnica é a hermenêutica enquanto techné?’, é a questão que abre um domínio de investigação que permitirá explorar as condições de possibilidade do plano conceptual ricoeuriano a partir da ideia de atestação: «segurança de ser si mesmo agente e sofredor» (Ricoeur, 1990).
A afirmação precedente permitir-nos-á, para lá da tradição platónico-cristã, projectar a contemporaneidade de uma phronesis (Aristóteles, 2004) política ao ultrapassar a hermenêutica moderna de F.Schleiermacher e W. Dilthey através de uma aplicação de sentido que se torne concretizada. Deste modo, o duplo movimento entre ciclo hermenêutico e prudência irá revelar a demarcação para uma hermenêutica contemporânea potencializada pela noção de conflito (Ricoeur, 1965).   
Assume-se, assim, uma discussão literária aberta que procure ordenar ferramentas conceptuais, em vista a interpretar criticamente a ideia de Europa à luz de uma hermenêutica de confiança (Ricoeur, 1969).

Referências do sumário:
Aristóteles (2009). Ética A Nicómaco (3ªed., Caeiro, A. C.,Trad.). Lisboa: Quetzal Editores.
Ricoeur, P. (1965). De l´Interprétation. Essai sur Freud. Paris: Seuil.
Ricoeur, P. (1969). Le conflit des interprétations. Essais d´herméneutique. Paris: Seuil.
Ricoeur, P. (1990). Soi-même comme un autre. Paris: Seuil.
Risos

Sem comentários:

Enviar um comentário