terça-feira, 1 de maio de 2012

uma teia (des)envolvida na impossível representação …


diante de um olhar que não vejo cheio de fios perdidos e de uma respiração que se desnudava a cada (des)centralização; (ela) estava fantasmagoricamente assustada perante a "desconhecida conhecida"… ̶  pensei: "é preciso despi-la", sabendo que nunca fica nua!

Nicolas Stael - The Study of  Nude
(pincéis "em cinza" que (res)guardam a sua memória*) 

2 comentários:

  1. Belíssimo. O paradoxo da nudez: sinónimo de revelação e despojamento que oculta a essência.

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  2. R,
    Obrigada pelo comentário.
    (É difícil, para mim, colocar o paradoxo na “posição” da aporia – não há, para mim, sinonímia entre nudez e revelação, mas sim, um movimento de “des-velamento”…).

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