sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Reino Estupidez* fundado na «ecúmena do sofrimento»*



"Frente ao relativismo e a mediocridade, surge a necessidade da radicalidade. A radicalidade evangélica é estar em Cristo, firmes na fé";
"O homem deve estar no centro da economia, e isso confirma-se ma crise actual";
"…há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmos".

Nesciamente "subtil" é o modo como Bento XVI religa a «existência do mal» a uma «existência de deus», avançando, em simultâneo, uma construção intelectual "coerente": crise actual = descrença do homem em Cristo. Assim se introduz, em modo simplex, a ideia de um "mal" inegável que não é coisa, mas "tem" «realidade» - não uma «realidade» do que "é", mas sim, do que "não é". Logo, a negação de deus…=  ?

*Franco, F. de M. (1995). Reino da Estupidez. São Paulo: Editora Giordano.
*Johann Baptist Metz.

4 comentários:

  1. Oh, "(Des)velada" :))
    ... obrigado por relembrares ao mundo a evidência que os dias tornam quase opaca, de que a revelação do mundo torna o mundo mais humano :)

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  2. Olá, Ana :)
    Creio que nem se "necessita" de cair na questão "humanista". Quer seja em Espanha, quer seja em Portugal, aparentemente, não vivemos num estado teocrático…
    "Abracinho"

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  3. Woman Once a Bird,
    "Por isso, não reprimirei a minha boca; queixar-me-ei na amargura da minha alma"(Job 7,11)… É absolutamente frustrante - uma sociedade em que «laicidade» "opera" como sinónimo de soberania do (itálico) "homem" que constitui as normas da "sociedade de estado" – neste caso ao serviço da Opus Dei…

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