sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sakamoto na Gulbenkian


«Mama said there'll be days like this»

«...»

«Nyx
A Louise aussi de Lyon et d’Italie
O vous mes nuits, o noires attendues
O pays fier, o secrets obstines
O longs regards, o foudroyantes nues
O vol permis outre les cieux fermes.
O grand desir, o surprise epandue
O beau parcours de l’esprit enchante
O pire mal, o grace descendue
O porte ouverte ou nul n’avait passe
Je ne sais pas pourquoi je meurs et noie
Avant d’entrer a l’eternel sejour.
Je ne sais pas de qui je suis la proie.
Je ne sais pas de qui je suis l’amour.»

Caws, M. A., (2004). The Yale Anthology of Twentieth-Century: French Poetry. London: Yale University Press. p.70.

domingo, 13 de novembro de 2011

«Mais de 80 maçons em cargos influentes»

«Please, please, please»
Relembrando: «"Maçonaria usou tudo o que podia" para atacarMadeira»… Ter-se-á esquecido: i) da loja maçónica do Funchal (1767); ii) «O surto do deísmo e do filosofismo madrugou mais em Portugal do que o surto do maçonismo.*»...

*DIAS, Graça Silva; DIAS, José Sebastião da Silva. 1986. AVANÇO DO DEÍSMO NO NORTE E NO CENTRO DO PAÍS. Os primórdios Da Maçonaria em Portugal (2ªed., v.1, tomo.1). Lisboa. Instituto Nacional de Investigação Científica. p.244.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Organon da Estupidez (7)

Há coisas diante das quais o meu cérebro simplesmente se encolhe, reticente e envergonhado... Eis uma delas - entro numa livraria, deparo-me com esta capa grotesca, tenho um corte de respiração ao ler o título e sucumbo à primeira frase desta "pérola", da qual a minha memória apenas retém a palavra "Facebook"!...
Sem mais palavras, porque também elas se (re)colhem, reticentes e envergonhadas, como se não soubessem mais o que dizer...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

(ar)ruína(me)

"Na origem foi a ruína. Na origem acontece a ruína, ela é o que primeiramente lhe acontece, à origem. (...) Daí o amor das ruínas. E daí a pulsão escópica, o próprio voyeurismo, espreitar a ruína originária. Melancolia narcísica, memória enlutada do próprio amor. Como amar outra coisa que não a possibilidade da ruína? Que a totalidade impossível? O amor tem a idade desta ruína sem idade - ao mesmo tempo originária, infans mesmo, e já velha."
Derrida, J. (2010). Memórias de Cego. O auto-retrato e outras ruínas (Bernardo, F., Trad). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. pp.70/74.

«...right next to you...»



sábado, 5 de novembro de 2011

«Au-delà» da «Sociedade Estado»: o «Estado de Excepção Praxístico»

Porque não compreendo como é possível que um rótulo (neste caso o de "tradição"), permita que se abra um «estado de excepção» que suspenda leis e normas, um «estado de excepção» onde tudo é permitido, inclusive atentar contra direitos humanos!

Aqui fica um «absolutamente a favor» diante do projecto do BE apresentado em Assembleia da República: