sábado, 31 de dezembro de 2011

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Para lá de um "primeiro poema"

«No desejo in-finito de te ter em mim, sempre; e jamais deixar de "carregar" o teu coração, no meu...»
Um beijo, Nyx.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

(Ainda) Sentada – Vidrada: "Vi-te" morrer

Josephine Sacabo: Dreamer

 "Vi-te" morrer! Assisti, apaticamente, às irradiações espectrais da luz…Pelo aumento das ondas curtas "de" violeta o teu corpus mimetizou uma ficção pálida: "vejo" a "ver-nos" – "vi-te" morrer. Sentada vidrada – até acordar. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Porque o fundamentalismo também mata…

Aspecto primeiro: permitiram-se elaborar uma reunião” de um núcleo que “ainda” não existe(ia), onde em vez de uma apresentação concisa da história da UMAR, da UMAR enquanto actividades, do feminismo activista e não activista, do(s) feminismo(s) no geral (panorama nacional e internacional - p.ex.), visou-se a apresentação pessoal de cada uma das presentes, tendo sido referido, por algumas, o facto de não estarem minimamente familiarizadas com qualquer leitura ou corrente feminista” (felizmente a UMAR opta por uma “igualdade de género”, mas não no que diz respeito à sua formalização de associados masculinos). Passou-se, logo de seguida, à “planificação” de futuras actividades. Foi um mecanismo altamente invasivo (sim – não se é obrigada a falar, mas é constrangedor se não o fizer), altamente manipulador para a finalidade que visam.
Segundo aspecto: antes de qualquer outro “epíteto” – antes de psicóloga, académica ou o que quer que seja, endereçar-me-ei à excelentíssima Salomé Coelho enquanto Vice-Presidente da UMAR - a única representante dos órgãos sociais presente: quem “fala” (“modera”/”conduz”) tem de atentar para quem e como está a falar: repare-se, por exemplo, que a representante em causa optou, a seu bem querer, por um endereçamento na primeira pessoa (mesmo após uma reparação (de uma das presentes) face ao querer evitar (para si) um clima “à vontadinha”) a toda e qualquer uma, em vista a acentuar o clima de “informalidade” (só faltavam as cervejas). Dir-lhe-ei que, de facto, a distância permanece (para “nosso” bem) independentemente do endereçamento na primeira pessoa. De qualquer modo, e visto que somos “todas diferentes” pede-se que, enquanto “herdeira” da hiper-responsabilidade que UMAR tem assumido, saiba ter uma “cordialidade respeitosa” mesmo para com aquelas que não sendo feministas activistas pretendem, de algum modo, contribuir com algum “tipo de trabalho”.

Terceiro aspecto: em momento algum se pretende, com estas “palavras”, “agredir” o trabalho feito e conseguido pela UMAR.

É preciso, é preciso, é preciso, é preciso (faço das palavras Dela a “minha voz”): «Um certo “feminismo”, em todo o caso – um “feminismo” que interditaria e desconstruiria justamente todo e qualquer “ismo” das hipóteses filosóficas, político-sociológicas ou antropológicas essencializantes.» (BERNARDO, Fernanda (2007). «Do “Tout autre” (Lévinas/Derrida) ao “Tout autre est tout autre” (Derrida): Pontos de não-contacto entre “Lévinas e Derrida”». Acedido em: http://www.revistaitaca.org/versoes/vers14-09/238-266.pdf. pp.246-247).

(our) big jet plane

domingo, 18 de dezembro de 2011

Psyche Entering Cupid's Garden


John William Waterhouse (1905) Psyche Entering Cupids Garden

« Je ne t’ai jamais tant aimée, je n’ai jamais été si sûr de notre descendance car je t’appelle, comme l’autre, au-delà de ton nom, au-delà de tous les noms. »

DERRIDA, Jacques, La carte postale. De Socrate à Freud et au-delà, Flammarion, Paris, 1980, p. 142
[Dado que o meu painel se prestou a interromper os serviços, vejo-me obrigada a publicar sob um outro nome. Eco.]

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mimesis germânica

Portugal na «Douta Ignorância»

Estou (in)capacitada de comentar as atrocidades fascistas que rondam nas manchetes editoriais do "nosso" Portugal (ou devo já falar da futura colónia franco-germânica?!). Desde esta segunda-feira (para ser fantasiosa) tenho estado estarrecida, na medida em que me permiti assistir, no programa Prós e Contras (RTP1), a um Ministro da Saúde (Paulo Macedo) que não consegue justificar (detalhadamente) as especialidades em que pensa intervir segundo os seus 575 milhões de redução orçamental, mas consegue justificar um aumento das taxas moderadoras, bem como "um serviço nacional de saúde para as situações extraordinárias".
Entretanto os administradores hospitalares ligados ao PS são substituídos por gestores do PSD e CDS, aproveita-se para admitir mais meia hora detrabalho por dia e, ao mesmo tempo, (como diz o Eduardo Pitta) encadeiam-se pategos!
Como se não chegasse o retorno à escolha única, o único partido (ou melhor dizendo - o secretário geral do PS) que poderia ter uma "oposição de peso" (além de se "abster") ainda confessa uma «"muitoboa" relação institucional com o Presidente da República»...




sábado, 3 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

«J’ai besoin de souffrir de vos griffes afin de survivre aux blessures du poème»*


Salomé, Aubrey Beardsley

*Jabès E. (1991). «Je vous écris d’un pays pesant». In A Obscura Palavra do Deserto – Um Antologia (Tamen, P., Selec. e Trad., ed. bilingue). Lisboa: Edições Cotovia. p.14.